A simbologia completa de nosso Brasão, suas cores, faixas e leão estão descritos neste documento mais detalhadamente em capítulo específico com o qual concluímos a análise da Casa D'Angeri ou D'Angieri que consentiu em nos deixar conhecer suas particularidades, intenções e filosofia de seus idealizadores construindo assim uma ponte entre nós e nossos antepassados.
Mas este encontro realizado através de nosso Brasão com nossos Maiorais deve-se e torna-se mais sugestivo e vivo quando nos referimos ao uso que se faziam das Armas na vida quotidiana. De fato, até o século XIII, os membros das famílias que gozavam possuir um Brasão, fizeram-no reproduzir sobre seus monumentos e posses, sobre suas artes e livros ou ainda como selos de lacre sobre correspondência privada e mesmo atos públicos.
Foram colocados sobre portas de Castelos e Palácios e enfim, nos tempos mais humildes sobre as portas das Villas e ainda sobre os móveis e decoração, porcelanas e cristais.
Havia ainda aqueles com direito de cunhar moedas (antigo privilégio feudal) que usaram seus brasões nas mesmas, cunhando os em ouro e prata, uso este que ainda se faz em Monarquias atuais e mesmo em Repúblicas.
Brasões eram usados ainda esculpidos em Mausoléus e túmulos de família.
Estes e outros usos fazem deste símbolo motivo de ânimo ao espírito quando nos defrontamos diante de sua mensagem transmitida através dos séculos como uma chave para reencontramos as gerações antigas e modernas chamando-as para os ideais, força e honra imortalizadas no tempo para todos seus descendentes: os D'Angeri ou D'Angieri.