Já no Brasil, Michele Costantino e Catherina foram residir na Cidade de Campinas, cerca de 90 quilômetros de São Paulo e 180 Km do porto de Santos onde chegaram. Foi em Campinas que ainda uma criança nasceu: a brasileira Anna. O menino Pietro se perdeu na história, teria falecido ainda criança aos 2 anos de idade, da mesma forma a Annita nascida na Itália veio a falecer com um ano. Costantino se estabeleceu como técnico veterinário, responsável pelos animais de tração da Companhia de Bondes Roque de Marco em Campinas até sua morte a 7 de julho de 1901, vítima da febre amarela, epidemia que assolava o país naquela época. Costantino, Catherina e a italianinha Annita estão hoje, enterrados no cemitério de Araraquara. Pietro talvez ainda se encontre enterrado em Campinas se realmente veio a falecer.
Entre seus filhos vamos permanecer mais com Attílio, único homem restante na família e patriarca que originou todos os D'Angieri italo-brasileiros até os dias de hoje.
Attílio D'Angieri foi mestre torneiro-mecânico, trabalhando primeiramente em Campinas como ferroviário da Mogiana e transferiu-se posteriormente a Jundiaí por volta de 1909 para trabalhar na Ferrovia Paulista (FEPASA). Na verdade, Attílio se destacou na música regional e mesmo nacional. Primeiro pistão da Banda Italo-Brasileira de Campinas desde menino, na verdade, teve seu contrato vendido para tocar na banda da FEPASA, daí o motivo de sua transferência. Pois naquela época as Bandas eram fortes e evidentes, haviam verdadeiras competições nacionais e seus músicos eram respeitadíssimos e famosos.
O nosso avô Attílio foi o solista no enterro de Carlos Gomes, grande compositor brasileiro, em Campinas. Attílio foi ainda um pequeno empresário no comércio de frutas, tendo tido uma das maiores distribuidoras de frutas da região, principalmente de banana.